A "Carta a uma geração errada" de José Gomes Ferreira está a deliciar quem desaprova o "Manifesto dos 70". O argumento de JGF é este: vocês, geração errada, que são responsáveis pelo descalabro atingido pela dívida, o vosso Manifesto é inoportuno e errado. Deixem que os mais novos reformem o Estado, porque é reformando o Estado que se soluciona o problema do excesso de dívida pública.
Ontem, no programa "Negócios da Semana", JGF confrontou António Saraiva, presidente da CIP e um dos subscritores do Manifesto, com a inoportunidade do documento e a alternativa correcta, segundo os anti-Manifesto: a redução da dívida pública pela reforma do Estado. Por que é que os 70, em vez de subscreverem um Manifesto propondo, no momento mais inoportuno, a reestruturação da dívida, sem atentar nas consequências desastrosas a que uma acção dessas poderia conduzir, não pensaram, antes, num Manifesto apontando as medidas que possam concretizar a reforma do Estado e, desse modo, a redução da dívida?
António Saraiva, que já tinha, com a fleuma que se lhe conhece, explicado as razões do Manifesto e as da sua posição, enquanto presidente da CIP, perguntou a JGF por que não redigia ele o Manifesto da Reforma que propunha e dinamizava a adesão de, pelo menos 70 subscritores? Ele, António Saraiva, desde logo se prontificou a ser um deles.
Ao desafio de Saraiva respondeu JGF com um sorriso de quem engolia em seco uma pergunta que ele, manifestamente, não esperava nem para a qual tinha resposta.
António Saraiva, que já tinha, com a fleuma que se lhe conhece, explicado as razões do Manifesto e as da sua posição, enquanto presidente da CIP, perguntou a JGF por que não redigia ele o Manifesto da Reforma que propunha e dinamizava a adesão de, pelo menos 70 subscritores? Ele, António Saraiva, desde logo se prontificou a ser um deles.
Ao desafio de Saraiva respondeu JGF com um sorriso de quem engolia em seco uma pergunta que ele, manifestamente, não esperava nem para a qual tinha resposta.
3 comments:
José Gomes Ferreira é um palhaço ao serviço do governo !
Pior, deixou de ser jornalista e tornou-se um Deus da sapiência económica. Já não consegue orientar uma entrevista sem sobrepor os seus pontos de vista.
Domina a linguagem mas esquece-se que economia não é só palavras. É necessário ter as bases para perceber o todo e isso nota-se na argumentação que usa Para quando um patrão que lhe exija um trabalho isento e profissional?
José Gomes Ferreira fez o papel de palermazito. É preciso acrescentar que é um palermazito pago para mentir...
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