Uma abordagem serena, incontestável, de Teresa de Sousa sobre Paris, a Europa, o Mundo, hoje, que não agradará aos eurófagos, aqueles que afirmando-se sempre estar deste lado sustentam-se sempre em um qualquer mas para equilíbrio das suas convicções profundamente petrificadas.
Quem não usa nem precisa de conjunções adversativas porque nunca deixaram de estar do lado de lá onde nasceram as suas deformações morais totalitárias são aqueles para os quais, por exemplo, "o regime da Coreia do Norte é o regime que o próprio povo coreano decidiu para si".
Subentenda-se que, só por lapso, o Secretário-geral do PCP não considera nesta afirmação, muitas vezes reafirmada, que o povo coreano, são cerca de 26 milhões de habitantes em 150 mil km2,
na Coreia do Norte, mais cerca de 52 milhões em 100 mil km2 na Coreia do
Sul.
A Coreia do Sul, posiciona-se em 19º. lugar no HDI, índice de desenvolvimento humano (relatório UNDP das Nações Unidas). Portugal na 42ª.
Da Coreia do Norte, o mesmo relatório só regista a esperança de vida: 74 anos: Na Coreia do Norte, 84, um dos mais elevados do mundo.
Pois não. O Secretário-geral do PCP não quer saber o que dizem os
relatórios sobre o desenvolvimento humano das Nações Unidas. Os
eurófagos também não. Se não estão do mesmo lado, parece.
Sendo governados a Norte por um regime totalitário, aliás dinástico, e a Sul por um regime de democracia liberal onde a expressão de pensamento é livre, o povo da Coreia do Norte escolheu ser governado por uma monarquia de poder absoluto?
Por que razão perco tempo com o que diz Paulo Raimundo?
Porque ainda há quem continue a querer fazer-nos crer que o partido comunista é importante para a democracia portuguesa.
Não é, nem nunca foi.
Correl. - Da Venezuela à Ucrânia, a política externa continua a deixar o PCP em contracorrente
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