Sete anos depois, a Justiça continua a dormir o sono solto dos coniventes.
Sobre este e todos os outros peixes graúdos apanhados nas redes a aguardar que as malhas se alarguem ou se rompam com o tempo e as habilidades dos esforçados agentes da justiça envolvidos nesses objectivos. Convenientemente pagos.
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Domingo, 3 de agosto de
2014: o país sentiu um abalo - o BES ia ser alvo de uma intervenção. Foi
dividido em dois. Passados sete anos, um deles, o Novo Banco, vive com ajuda
dos contribuintes. O outro, o BES - que manteve o nome -, sobrevive mas sabe-se
que é morto que vai acabar. Tem chegado a acordo com devedores mas as
recuperações são limitadas - muito limitadas. E os pequenos investidores
continuam a ter as ações das quais não se podem desfazer no mercado - mas
continuam a pagar comissões. Sete anos depois de o BES cair, a história ainda
está a ser escrita. Porque falta saber qual o rasto de perdas que vai mesmo
deixar."
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