A juntar às referidas aqui.
" ... A pandemia veio pôr um travão ao aumento da despesa da ADSE com a saúde dos funcionários e aposentados do Estado que atingiu, em 2020, o nível mais baixo dos últimos cinco anos. Mas se os gastos caíram 13% em comparação com 2019, já as receitas provenientes dos descontos dos beneficiários aumentaram 2,6%, o que acabou por ter um efeito positivo na sustentabilidade do sistema." - aqui
A ADSE, repete-se esta afirmação pela enésima vez neste caderno de apontamentos, é um dos sistemas de saúde que prova, pelo menos
- Que o SNS não é universal; todos os utentes do SNS, incluindo os associados da ADSE podem, teoricamente, recorrer ao SNS mas a inversa não é verdadeira.
- Que a ADSE representa um encargo contingente para todo os contribuintes, através do OE.
- Que se todos os associados de sistemas particulares de saúde suportados pelo OE e pelos subscritores de seguros privados recorressem ao SNS, este, manifestamente implodiria. A prova desta afirmação está no conhecimento público dos milhares de utentes do SNS aguardam vez em longas listas de espera para cirurgias e actos médicos em geral; a longa lista de espera de quem aguarda a indicação do (a) seu (sua) médico (a) de família.
Por que é que só os associados da ADSE podem escolher o seu médico de família e os restantes utentes do SNS não? O aumento do número de associados da ADSE parece beneficiar as contas deste sistema particular de saúde e a redução da contingência sobre o OE. Ou não?
Por que razão,
Em conclusão: por que razão não se alarga a associação à ADSE de todos os utentes do SNS?
47 anos depois de 25 de Abril de 1974
42 anos depois de instituído o SNS, uma das mais aclamadas "conquistas do 25 de Abril", continua, provadamente, a existir desigualdade entre portugueses no acesso aos cuidados de saúde.
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