De um modo ou outro, a festa vai avante.
Com restrições que o partido vai aceitar mas ninguém conseguirá ou saberá controlar.
Faltam três semanas para a festa e só a evolução da situação da pandemia ditará até que ponto o governo e o partido promotor evitam que lhes chegue a água pela barba*.
A eles e a todos nós.
Se os números da pandemia se avolumarem em novos casos de infectados, internamentos, cuidados intensivos e mortos, a ponto de colocar em risco a capacidade de resposta do SNS, nem o governo nem o PCP conseguirão explicar aos portugueses a inoportunidade da decisão de avançar com a festa.
Se, pelo contrário, e oxalá isso aconteça, a evolução da pandemia se contiver dentro de valores controlados, a festa faz-se e os comunistas embolsam rendimentos a juntar aos que já possuem e fazem dele o partido mais rico do país.
*“Dar água pela
barba… que se diz de algo que dá enormes dificuldades a alguém, ao
contrário do que se possa pensar, esta expressão nada tem a ver com os
pêlos da cara. Em termos náuticos, a “barba” é a proa de uma embarcação.
Quando a água está pela “barba”, então a situação começa a ser
preocupante para a estabilidade da embarcação.”
Nas Bocas do Mundo, Sérgio Luís de Carvalho
** Act.
Os números conhecidos hoje cerca das 15,10 horas não são animadores: Novos casos atingem máximo de quase um mês: o surto em Portugal : 325 novos casos, 6 mortes.
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