De nós.
João Miguel Tavares junta-se hoje no Público ao coro de condenações pela desfaçatez, pelo desplante, pela falta de vergonha de um burlão que, segundo as notícias, tem uma dívida de mil milhões à Banca, principalmente à Caixa Geral de Depósitos, ao BCP e ao Novo Banco, que não paga porque argumenta que, ele, não deve nada, e de uma fortuna avaliada em 589 milhões de euros, a nona do país, nos registos de propriedade não lhe encontram mais que uma garagem no Funchal.
De que se ri Joe Berardo?
Do facto de a lei proteger outros implicados, com curricula formalmente semelhantes.
Se na Assembleia da República não se votam leis que impeçam estas vigarices é porque há quem, maioritariamente, lá dentro beba da canalhice. José Gomes Ferreira disse o mesmo há dias, na Sic, por outras palavras.
Era assim tão difícil de prever o que ia acontecer? Obviamente, não era. vd. aqui.
Aconteceu o que eles, os implicados, nesta e noutras burlas, queriam que acontecesse.
(Para poder ler o texto de J M Tavares clique na imagem)
José Manuel Rodrigues Berardo ComIH • GCIH (Funchal, 4 de Julho de 1944), habitualmente conhecido como Joe Berardo, é um empresário e conhecido coleccionador de arte português.
Joe Berardo é um coleccionador compulsivo. Desde menino que juntava selos, caixas de fósforos ou postais de navios que atracavam na sua ilha. A revista Exame avaliou a fortuna de Berardo como a nona maior de Portugal, estimando um valor de 589 milhões de euros.[1] - aqui
Em 1985, foi agraciado com o grau de Comendador, pelo qual ficou conhecido, e, em 2004, foi elevado a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[2] No ano posterior, foi intitulado como Cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra, a mais alta condecoração de França.[3]
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