A continuidade do Aliás depende do seu merecimento, avaliado por comentários, críticas, sugestões, correcções, de quem o lê.
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Anteontem, 6 de novembro, quando foram conhecidos e reconhecidos os resultados das eleições do dia anterior, 5 de novembro, um manto de vergonha cobriu quem foi surpreendido pelos resultados conseguidos por um arruaceiro infame num país onde a expressão livre do pensamento perdura há duzentos anos.
Ontem, 7 de novembro, choveram trovoadas de explicações para o fenómeno político que, afinal, era, mais que esperado, era inevitável. Tão inevitável como as alterações climáticas sem culpa humana.
E o arruaceiro transfigurou-se em salvador de um mundo vicioso, depravado, que perdeu a alma.
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Obs. As fotos colocadas anteontem e hoje são, para mim, de autor desconhecido, razão porque não consigo identificar a sua origem.
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Correlacionado - Em 19 de agosto, cerca de três meses antes do dia das
eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, J M Tavares escreveu no Público: Entre Trump e o Rato Mickey eu votaria no Rato Mickey.
Em 6 de novembro, dia seguinte aos das eleições, conhecidos os resultados, escreveu isto: Desta vez Trump tem uma equipa. E isso fez toda a diferença.
A ameaça medonha que esta contradição anuncia não é o facto de ter sido escrita por J M Tavares. Não. A contradição espraiou-se globalmente revelando um mundo futuro povoado por cobardes subservientes dos autocratas em crescimento imparável.
Condição a que o Rato Mickey nunca se sujeitará.
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