"Substância química é usada em contexto médico em Portugal apesar de poder causar vómitos, febre e queimaduras de estômago, ( ) . Nenhuma entidade nacional diz ter autoridade para proibir este tratamento fraudulento ... Tem um nome simpático, “Miracle Mineral Solution”, mas é na verdade feito à base de dióxido de cloro, um composto químico usado, por exemplo, no tratamento das águas e no fabrico de lixívia. É vendido em Portugal, e quem o comercializa diz que é indicado para tratar o VIH, o autismo, ou, mais recentemente, a covid-19. Em Espanha, entre abril e junho, foram detectados 26 casos de intoxicação por MMS. "- cit aqui
Não pode proibir-se o que é permitido nem permitir-se o que é proibido" - sentenciou há algum tempo a senhora ministra da saúde. Como o Miracle Mineral Solution não é proibido, cada qual que se trate, ou se mate, da forma que lhe aprouver.
Não há uma lei, ou directiva, qualquer que torna obrigatório o uso de máscara em espaços públicos fechados? Não estão os médicos a recomendar que se alargue essa obrigatoriedade aos espaços públicos exteriores em casos de densidade de presença humana que impossibilite o distanciamento social?
Não são os médicos quem na linha da frente suporta o embate das brechas abertas pelos que consideram que cada um cuide de si e que se tramem os outros? Os outros, e os médicos, enfermeiros e todos os que têm de os tentar salvar, arriscando a própria vida. Quem é tão estúpido que não compreenda que uma doença contagiosa só pode ser combatida se houver respeito pela vida dos outros? Pelos vistos, muitos; a estupidez humana é infinita, e catastrófica quando a sociedade não a trava.
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