Sucintamente, segundo a psicologia, fanatismo é um estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente, tradicionalmente associado a motivações de natureza religiosa ou política, que, não raramente, se imbricaram e continuam a imbricar, provocando as guerras religiosa, as mais devastadoras da espécie humana.
Nas últimas décadas, o desporto, sobretudo no futebol, tem vindo a suscitar crescentemente estados de sobreposição do irracional sobre o racional susceptíveis de originar conflitos verbais ou físicos, não sendo alheio a esta evolução as cumplicidades geradas entre o desporto e a política; até agora, a conivência entre futebol e política não espoletou guerras entre nações mas não é imprevisível que a mistura potencialmente explosiva não possa vir a ser detonada por razões de fanatismo futebolístico em ambiente de nacionalismos extremos. Admitamos que tal nunca irá acontecer.
O cidadão António Luís Santos da Costa, sócio do Benfica e primeiro-ministro de Portugal integra uma comissão de honra da recandidatura de Luís Filipe Vieira. Decidiu racionalmente e o cidadão António Costa tem objectivos inconfessáveis com a recondução de Luís Filipe Vieira na presidência do Benfica, ou, emocionalmente, deixou que a irracionalidade lhe obnubilasse o discernimento e desse o aval de primeiro-ministro a um indivíduo envolvido em diversos processos em mãos da Justiça? Sendo o cidadão António Costa uma pessoa de carácter impoluto, a primeira hipótese deve ser rejeitada; se a irracionalidade o traiu e tornou o primeiro-ministro apoiante de um indivíduo de carácter no mínimo maculado por suspeitas de ilegalidades, o cidadão António Costa mostrou debilidade fanática.
1 comment:
Um deficiente fanático? Ele é apenas um doente da bola.
Podem ser perigosos, não raras vezes protagonistas de crimes de violência doméstica.
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