Tuesday, February 14, 2017

FROM MOSCOW WITH LOVE


Há algum tempo que os media vinham insistindo na existência de provas que Michael Flynn, "National security adviser" da administração Trump, tinha estabelecido, por conta própria ou a mando de Mr. President Trump, contactos com os serviços homónimos russos antes do presidente ter sido empossado no cargo. Com a troca de informações, que só hoje foi confirmada em Washington DC, Flynn colocou-se em posição vulnerável a chantagem de Moscovo.
Que informações foram trocadas, não se sabe. O que se sabe é que Michael Flynn, cf. aqui,  demitiu-se ontem, por vontade própria ou empurrado pela força de algumas circunstâncias, que ainda subsistem nas instituições democráticas norte-americanas.

Interessante, contudo,  é a notícia publicada hoje aqui dando conta da defesa feroz de Flynn por deputados russos. Um membro da câmara alta da Duma escreveu no facebook:  "Forçar a demissão do conselheiro para a segurança nacional em consequência de contactos com o embaixador da Rússia (uma prática diplomática normal) não é sequer paranóia, mas qualquer coisa imensamente pior. Trump perdeu a oportunidade de afirmar o seu desejo de acabar com a russofobia entre os norte-americanos"

Acontece que Flynn negou durante semanas a existência desses contactos prematuros, que Mr. President não desconhecia. 
Ao fim da tarde de hoje, Trump mostrou-se preocupado por os jornais terem tido conhecimento de que as conversas entre Flynn e os russos tenham existido.

Com quem é que eles teriam ido à pesca?

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Act.- Russia Deploys Missile, Violating Treaty and Challenging Trump
E agora, Donald?



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