Monday, January 09, 2012

PETRÓLEO E MISÉRIA



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Dinheiro não é sinónimo de felicidade e petróleo
muito menos.

O índice de miséria (desemprego+inflação) publicado esta semana pelo Economist e o gráfico da localização geográfica das reservas conhecidas de crude publicado hoje no Washington Post confirmam em grande medida isso mesmo: A Venezuela é o segundo país com mais elevado índice de miséria, sendo o segundo com as mais elevadas reservas de petróelo; o Irão, em terceiro lugar em reservas petrolíferas é também terceiro na escala da miséria.

Em geral, o índice de desenvolvimento humano (PNUD/ONU) nos países árabes, onde se encontram as maiores reservas mundiais de crude, não corresponde ao seu posicionamento no ranking da riqueza, quase exclusivamente proporcionada pelo petróleo. Já a Noruega, que ocupa o primeiro lugar no ranking do PNUD, não deve o lugar ao petróleo do Mar do Norte mas a dádiva natural ajudou muito.

Em Portugal o índice de miséria será hoje de 16% (13+3 ?), sensivelmente ao nível da Rússia (33º. lugar num conjunto de 92 países), pior que o Brasil. Aproximadamente,ao mesmo nível do Brasil, segundo este indicador,  estarão o Reino Unido, os EUA e a China.

Comparações que têm de ser temperadas com outros indicadores: p.e. o apoio social no desemprego nas sociedades ocidentais e o nível de subemprego (estatísticamente, emprego) que prevalece ainda na maior parte da China rural.

3 comments:

Negra Miséria said...

A miséria é demográfica
A europa não tem fontes energéticas para os seus consumos
E exportou todos os seus venenos industriais para a miséria

logo a 200 e a 300 mil milhões de déficit anual com a miséria

é só esperar 50 anos que ela fica rica

Jagganatha said...

e a grafologia é miserável

Jagganatha said...

daqui a uns anos fazemos outra miséria X falta de pitroil

Qual vai ser o impacto desta transferência para as gerações futuras?
Qual foi o impacto da transferência de centos de milhares de milhões/ano nas últimas décadas para o exterior da europa ?



Não podemos ignorar que estes encargos vão cair em cima de uma geração fortemente precarizada e sem direitos....e com muitos velhadas para apaparicar
(situação que os japs enfrentam há 40 anos e os chineses vão começar a ter daqui a 20)


E tudo isto em nome de quê?
Da sobrevivÊncia duns resquícios do nível de vida europeu?


São estas as pensões intocáveis que vamos ter que pagar quando a todos os outros só vai estar reservada uma pensão de miséria?

Mais uma vez Portugal pensa no curto prazo e destrói o futuro de quem vem a seguir.

Na minha modesta e leiga opinião, mais valia irmos directos para a bancarrota a toda a velocidade

(mas primeiro temos que pôr 500 mil lá fora enquanto temos moeda que paga o querosene dos abiões...