Tuesday, January 03, 2012

O VÔO DO PINGO DOCE

O professor Gaspar entrou na sala, e so-le-trou,
pa-ra to-da a gen-te per-ce-ber
beemmm:
A par-tir de a-go-ra,

A-ca-bou-se a ma-ma-zi-nha.
A par-tir de a-go-ra,
Nin-guém es-ca-pa ao im-pos-to-zi-nho,
Re-pa-rem que eu di-sse im-pos-to ... zinho.

Sorriu, e saiu.

Quando isto ouviu,
acomodou-se Dona Anafada do Pingo Doce.
Se é zinho, isto não é contigo, matulão, pois não?
E virou-se para melhor se acomodar:
Ora, ora, 
quem não mama, chora.
Está na hora.
Pegou no matulão e foi-se embora.


Coitadas portuguesas de malas feitas para emigrar para a Holanda

8 comments:

Anonymous said...

Como vê este é o exemplo tipico do empresário pato-bravo.
Nem consegue ver que a sua acção está ligada à marca Pingo Doce.
É esta falta de formação que infelizmente atinge a maioria dos empresários portugueses. E enquanto esta mentalidade tacanha não desaparecer,é muito dificil saírmos do marasmo onde nos encontramos.

rui fonseca said...

"É esta falta de formação ..."

Não é não.

Nestes caos, é formação a mais.

Anonymous said...

Formação a mais?

rui fonseca said...

Evidentemente.

Estas coisas requerem muitos conhecimentos.

Anonymous said...

Ó Rui você não está a confundir formação com esperteza saloia?

Anonymous said...

Está muito bom!

ZP

Luciano Machado said...

Segundo o F Louçã já 19 do PSI20 tomaram identicas decisões, será bacoquice, tacanhês ou é a chamada "lei de Laffer" a funcionar?

rui fonseca said...

Olá Luciano!


A Lei de Laffer funciona, claro, para estes altos rendimentos.

Há tempos contestei um artigo do Frasquilho porque ele defendia a não tributação de todos os rendimentos mas o corte de alguns ( funcionários públicos e pensões, em 2011 imposto, em 2012 corte de despesa)argumentando com a Lei de Laffer. Ora trata-se de um sofisma que eu creio ter desmontado, não se leste?

A "emigração" para Holanda, ou para outras partes, ocorrerá sempre que se mantiver uma situação desfavorável no país do "emigrante".

Não sei como possa ultrapassar-se esta situação enquanto não houver harmonização fiscal na UE.

Com moralismos, nestes casos, não se vai lá.