Tuesday, December 31, 2024

DOM CAMARÃO

Esta manhã ouvi na rádio que os portugueses estão hoje a acorrer aos supermercados para compras  de última hora.
Compras de quê?
De marisco.
Marisco?
E quantos quilos de camarão consomem os portugueses por ano?
30 quilos.
Por pessoa? Não pode ser. Por família? Mesmo assim parece demais. Os norte-americanos (segundo informação pescada na net) consomem, per capita, 4 quilos por ano. Talvez o consumo de camarão per capita em Portugal se situe nos 3 quilos.    
 
Camarão. As compras de camarão batem todos os recordes neste fim-de-ano.
Porque os portugueses gostam assim tanto de camarão ou porque o preço do camarão está ao nível do preço do carapau do gato? Noutros tempos, o camarão era caríssimo. 
Mudam-se os tempos mudam-se os gostos ... e os preços. 
O baixo preço do camarão deve-se ao facto de ser agora cultivado em cativeiro e depois sujeito a tratos de polé que, se fossem conhecidos da generalidade do público, provocariam generalizados vómitos.
Passa-se quase o mesmo com a queda abissal do preço do salmão.

Os resíduos do consumo tão elevado de camarão tem consequências altamente nefastas no ambiente.
Há dias vimos na televisão dois jovens cientistas portugueses (salvo erro, do Norte) que estão a desenvolver tecnologia direccionada ao aproveitamento das cascas do camarão para permitir a impermeabilização de têxteis.
Aliás, notícia publicada aqui em janeiro de 2022 referia-se a idêntico objectivo.
Quem vai chegar primeiro?

Sunday, December 29, 2024

UMA FARMÁCIA SEMPRE DE SERVIÇO

Há uma farmácia sempre de serviço, 24 horas por dia, todos os dias do ano, na Área Metropolitana de Lisboa?
Há. 
Pelo menos uma, há. Não sei se haverá outras.

O que me impressionou nesta farmácia foi a existência de um robô. não visível para quem entra, instalado nas trazeiras do balcão. 
Apresentada a receita, a/o ajudante de farmácia usa um scanner que transmite as idicações codificadas na prescrição e, instantaneamente, deslizam para uma gaveta os medicamentos prescritos.   
 
- É eficiente este sistema. 
- Há ali atrás um computador. Mais rápido, seria impossível.
- Também me parece: não têm de andar a procurar nas gavetas ...
- Pois não. Um dia destes somos nós dispensados.
- Hum! Alguém terá de atender os clientes.
- Não estou tão certo disso. Nos EUA, em Inglaterra, e não sei mais onde, há sistemas já operativos onde os médicos prescrevem e os medicamentos são entregues em casa dos clientes. No supermercado Auchan já dispensaram os empregados das limpezas substituindo-os por robôs. 
- E isso não vos preocupa?
- Talvez. Mas é melhor não pensar nisso. Ganharia alguma coisa em me preocupar? Procurar outro emprego? Mas onde?

Há sete anos, coloquei neste caderno de apontamentos -  ADMIRÁVEL MUNDO VELHO - que reflecte a minha interpretação já antiga da evolução dos factores que conduzirão à redundância de muitos empregos com implicações incalculáveis na vida nas sociedades futuras.

Se, entretanto, a espécie humana não se auto destruir. 

 

CONVERSA FIADA

Novo ano, novos desafios na Justiça.

Quantas vezes não ouvimos já esta lenga-lenga? Vezes sem conta.
E não se pense que os conundrum da justiça são apanágio exclusivo nosso, porque não são. 
O que torna difícil compreender esta dificuldade sistemática e, muito provavelmente global, embora com maiores incidências de embrulhadas jurídicas nuns casos que noutros, é o facto de ser o direito, enquanto sistema regulador das relações sociais, tão antigo quanto a humanidade. 

" ..., os advogados têm um “interesse especial” em que a eficiência e eficácia do sistema judicial sejam as “melhores”, estando cientes do efeito negativo que este problema tem na confiança na Justiça, na vida das pessoas e das empresas e nos investimentos potenciais em Portugal."
 
Esta uma das opiniões recolhidas pelo ECO. As outras afinam pelo mesmo diapasão ainda que tocando instrumentos diferentes.

Conversa fiada.
Se o objectivo dos agentes da justiça fosse a simplificação dos processos jurídicos, há muito tempo que esse objectivo teria sido atingido mas ficariam, rapidamente, os fazedores, discutidores e administradores da justiça sem as trapalhadas com que se governam os advogados e ofícios correlativos.

A este propósito, ocorre-me uma dúvida recorrente: como se calcula a produtividade dos agentes da justiça em Portugal. Em que posição ocupamos no ranking dos países da UE ou da OCDE?
A produtividade aparece sempre como o imbróglio da falta de crescimento económico, e, implicitamente, do crescimento social.
Nestes últimos dias os maus resultados observados em Portugal em termos de capacidade de literacia de adultos, revelados pela OCDE, parecem ter surpreendido muita gente de quem se esperaria estivessem mais informados sobre o assunto que, repetidamente, venho referindo neste caderno de apontamentos. 
Mais, recentemente, aqui
Segundo o PNUD, Programa para o Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, Portugal vem caindo, sistematicamente no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, em consequência da baixa escolaridade.
Que percentagem de portugueses adultos saberá interpretar uma lei escrita em juridês?
 

Tuesday, December 24, 2024

O CÚMULO DA PERVERSIDADE SEM RÉDEAS

Há dias coloquei aqui um comentário, A GUERRA PASSA-NOS AO LADO, suscitado por uma notícia que, por me parecer tão insólita e absurda, não estrnhei a ausência de comentários nos principais media de acesso público nos dias seguintes.
Dois dias depois, soube-se que, em consequência de mais um ataque russo à Ucrânia, foram atingidos vários edifícios de embaixadas de países com representação diplomática em Kieve, entre os quais a Embaixada de Portugal.
Cumpriu o Ministério dos Negócios Estrangeiros os mínimos chamando o embaixador russo em Lisboa a quem apresentou um protesto formal, classificando o sucedido como asolutamente inaceitável.

*“Em resposta, num “comentário sobre o incidente com a missão diplomática portuguesa em Kiev” a Embaixada da Rússia em Portugal acusa os media.portugueses de despertarem “sentimentos russofóbicos” e de cobrirem os acontecimentos “de uma forma distorcida”.
Acrescenta a nota da Embaixada Russa que o ataque russo visou apenas alvos militares, e que se os edifícios de embaixadas foram atingidos é porque a defesa antiaérea ucraniana falhou e os ucranianos usam embaixadas estrangeiras para refúgio de dispositivos militares.

Terá Trump aceitado o desafio de Putin, conhecido cinco dias antes e indicado as embaixadas atingidas como teste alvo para as imparáveis armas russas?
Coincidência a mais?
De qualquer modo mais uma coincidência a mais.

E os media portugueses, citados pelos russos, não têm nada a dizer?

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Rússia culpa Ucrânia por falhas na defesa aérea e acusa os media portugueses de russo fobia.

A Rússia afrma que os danos causa dos às embaixadas internacionais, incluindo a de Portugal, num ataque na sexta-feira à capital ucraniana resultaram de falhas na defesa aérea ucraniana e acusa os media portugueses de distorcerem os acontecimentos. A missão diplomática portuguesa reportou danos materiais durante o ataque russo a um edifício que alberga as embaixadas de Portugal, Albânia, Argentina, Macedónia do Norte e Montenegro em Kiev.
O Governo português acabou por convocar o embaixador russo em Lisboa para apresentar um protesto formal, tendo o Ministério dos Negócios Estrangeiros português classificando o sucedido como “absolutamente inaceitável”.
Em resposta, num “comentário sobre o incidente com a missão diplomática portuguesa em Kiev” publica-
do às 20h19 de sábado na sua conta na rede social Telegram, a Embaixada da Rússia em Portugal acusa os media.portugueses de despertarem “sentimentos russofóbicos” e de cobrirem os acontecimentos “de uma forma distorcida”.
Na nota, a embaixada a rma que as forças armadas russas “atacam exclusivamente alvos militares e infraestruturas da indústria militar” e aponta a defesa aérea ucraniana como responsável pelos danos. “Os danos no edifício que alberga a chancelaria da missão diplomática portuguesa resultaram da utilização, pouco profissional, do sistema de defesa anti antiaérea ucraniana, que tem demonstrado repetidamente a sua‘ ineficácia’”, argumenta. Citando o Ministério da Defesa da Rússia, a missão diplomática russa afirrma que, “a 20 de Dezembro [sexta-feira], foram atingidos na capital ucraniana o centro de comando do Serviço de Segurança da Ucrânia, o escritório de engenharia Luch, que se dedica ao desenvolvimento e produção de mísseis, bem como baterias do sistema de defesa antiaérea Patriot”.
A missão russa acusa ainda Zelensky, de “utilizar prédios civis como escudos humanos” ao colocar “dentro dos limites de cidades instalações militares e centros de comando,bem como baterias de defesa antiaérea.


Friday, December 20, 2024

TUDO O QUE IMAGINAMOS COMO LUZ


                             ou a persistência da subserviência feminina em grande parte da Índia.

Três mulheres a viver em Bombaim: Prabha (Kani Kusruti), enfermeira-chefe de um grande hospital, recebe em casa uma panela eléctrica que parece ter sido enviada pelo marido, emigrado na Alemanha, de quem há muito não tinha notícias; Anu (Divya Prabha), colega de trabalho e de quarto de Prabha, não aceita a ideia de um casamento arranjado e está apaixonada por Shiaz (Hridhu Haroon), um jovem muçulmano, com quem anseia encontrar-se a sós; já Parvaty (Chhaya Kadam), cozinheira no mesmo hospital, enfrenta a possibilidade de perder a casa onde vive e decide regressar à pequena cidade onde nasceu.

Através do dia-a-dia de cada uma delas, o espectador assiste à luta das classes trabalhadoras (especialmente mulheres) na maior cidade da Índia, onde a vida é difícil e o progresso choca muitas vezes com a tradição.

Primeiro filme indiano a receber o Grande Prémio em Cannes (e o primeiro em 30 anos a competir pela pela Palma de Ouro), um drama com assinatura da indiana Payal Kapadia, que aqui se estreia na realização em longa-metragem de ficção, depois do documentário “Noite Incerta” – que, em 2021, lhe valeu o Prémio Oeil d’Or na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, e o de Melhor Filme no Lisbon Film Festival (LEFFEST). PÚBLICO

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VALENTES LUSITANOS!

 
 
 
Assunto que já comentei várias vezes neste caderno de apontamentos e agora me foi relembrado por este gráfico colocado por EC na "Tertúlia da Trindade", que, ironicamente, comenta "Valentes Lusitanos!"

 

Thursday, December 19, 2024

A GUERRA PASSA-NOS AO LADO

Vivemos tempos encharcados de informação e desinformação.
Putin, ele mesmo ou em seu nome, não pára de ameaçar o Ocidente Europeu com o uso do potencial nuclear que tem às suas ordens se e quando entender que o deve fazer.
Bluf ou intenção determinada, as opiniões divergem. 
Irá mesmo Putin desencadear uma ofensiva contra a União Europeia para mostrar aos russos e ao mundo que o seu esmagador poder nuclear não é apenas suporte de uma declaração de intenções mas uma efectiva arma da vontade de alargar o domínio russo em toda a Europa?

Há quem acredite, que sim, que mais dia menos dia, mais mês menos mês, mais ano menos ano, Putin incendiará a Europa que não se sujeite ao seu diktat contrário à libertinagem que ele, com a bênção de Cirilo I, consideram estar a corroer os valores da civilização europeia. 
Há quem não acredite; Putin não é tão tolo a ponto de desencadear uma guerra nuclear na Europa que se alastraria a todo o planeta e exterminaria a espécie humana, incluindo Putin e seus familiares e amigos.
E há quem não queira acreditar, quem nem sequer pensa ou quer pensar no assunto. Pensar para quê, se o pensamento é semente de ansiedade e angústias e as minhas valências valem nada? 

Há ainda quem tenha solução para acabar com a guerra, porque sim, há quem esteja em guerra, e não só na Ucrânia e no Médio Oriente. 
A solução óbvia é negociar a paz!
Como é que isso se faz? Trump candidato à reeleição, prometeu resolver, logo que tomasse posse, o conundrum numa semana, ou menos. Trump presidente-eleito já admitiu que não será tão rápido alcançar o objectivo que milhares de milhões certamente desejariam ver concretizado. 
 
Putin, esclarece: temos capacidade para atingir e destruir qualquer objectivo sem que nenhum meio de defesa, nuclear ou outro, o possa impedir. Dito de outro modo: não haverá guerra porque não haverá quem nem como possa impedir a nossa marcha intocável e gloriosa de purificação do mundo.
E desafia Trump:

"À moda antiga, o Presidente russo, Vladimir Putin, desafiou os Estados Unidos para uma espécie de duelo entre o novo armamento hipersónico russo, o Oreshnik, e os sistemas de defesa antimíssil ocidentais, a realizar-se em Kiev, na Ucrânia. Declarações que fez enquanto afirmava que não fala com Donald Trump há mais de quatro anos, mas está pronto para o fazer. "Que escolham qualquer instalação para atacarmos, digamos, em Kiev. Que concentrem aí todos os seus sistemas antiaéreos e antimísseis. E nós atacaremos com [um míssil] Oreshnik", afirmou Putin, citado pela agência espanhola EFE."

Actualização (20/12) -  Atingida embaixada de Portugal em Kiev Embaixada foi alvo de ataque russo.

 

Xi Jinping, ouve e medita. 
Também ele é candidato a Governador-Geral do Mundo.

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 Correlacionados: entre vários outros colocados neste caderno de apontamentos:

Falar claro

Toda a diferença 

O Inimigo Público número um da Europa 

Sunday, December 15, 2024

SE É PROIBIDO VER, VEJA-SE!

 

 

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O MEU BOLO FAVORITO

"O filme, com uma intimidade preciosa e frágil numa sociedade opressiva, foi proibido no Irão e as autoridades confiscaram os passaportes dos realizadores, que também estão impedidos de filmar " . Jornal Medeia Nimas

Monday, December 09, 2024

LUZES DE NATAL

A continuidade do Aliás depende do seu merecimento, avaliado por comentários, críticas, sugestões, correcções, de quem o lê.

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Há dezoito anos, em 4 de Janeiro de 2006, coloquei neste caderno de apontamentos - O MUNDO EMBUCHADO - alguns comentários a propósito do consumo de energia em Portugal, tendo como ponto de partida o delírio das iluminações natalícias em Lisboa e as discretas luzes de Natal que observava em Washington DC, onde me encontrava nessa altura.

Noticia o Público de hoje que 
 
 
Nem sempre as manifestações dos movimentos ambientalistas favorecem os seus propósitos. 
Muitos actos de protesto, geralmente aqueles que são objecto de notícia global, contra a quase indiferença generalizada dos governantes do mundo perante a destruição da vida do planeta, em consequência de comportamentos humanos, têm efeitos contrários junto da generalidade da opinião pública e são, portanto, estúpidos.

Não é o caso da notícia do Público que relata uma iniciativa pacífica sobre um assunto muito sério e, por isso mesmo, inteligente.
Pena é que, sendo inteligente, terá pouco impacto. 
Provavelmente, não terá nenhum.
Provavelmente, não chega a ser notícia. 
Provavelmente, o mundo não se guia por actos inteligentes. 

Ainda a propósito do meu apontamento, há dezoito anos: Mudou-se alguma coisa neste mundo neste lapso de tempo?  
Provavelmente, a única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: "tudo deve mudar para que tudo fique como está".


Tuesday, December 03, 2024

TÂO INIMIGOS QUE NÓS ÉRAMOS

Há menos de dois meses, comentei aqui " A Vegetariana", o livro mais divulgado de Han Kang, Prémio Nobel da Literatura de 2024.
Para melhor entender o mérito da escritora sul-coreana, estou a ler "Atos Humanos", o livro que dias depois vi à venda.

Estive, por razões profissionais, na Coreia do Sul em 1990, e nem o ambiente social (atravessámos, por ignorância do perigo que corríamos, um dos bairros mais turbulentos de Seul) nem o vigor da economia daquele país, uma economia pujante, me denunciavam resquícios das convulsões políticas ocorridas naquele país dez a anos antes. 
Aliás, desde então, a Coreia do Sul evoluiu tanto economicamente como do ponto de vista do desenvolvimento humano avaliado pelo Programa das Nações Unidas, colocando-se no 19º. lugar do ranking em 2022, enquanto Portugal descia do 28º lugar em 1998  para o 42º. também em 2022.
Contribuiu para este sucesso o apoio dos EUA após a Segunda Guerra Mundial? Sem dúvida. Mas, só por si, esse apoio nunca justificou o admirável desenvolvimento sul-coreano.

Pelo que referi, surpreenderam-me, desde logo as considerações iniciais feitas na Introdução de "Atos Humanos" pela tradutora da edição inglesa: "No princípio de 1980, a Coreia do Sul era um barril de pólvora. Uns meses antes, Park Chung-hee, o militar que a tinha governado com mão de ferro desde o golpe de Estado que encabeçara, fora assassinado pelo chefe dos seus próprios serviços de segurança. Por ter presidido ao chamado "Milagre do Rio Han" - a rápida transformação da Coreia do Sul de país pobre e dizimado pela guerra em motor de desenvolvimento económico e industrial -, Park conquistara o apoio de vários sectores, mas as suas inúmeras violações dos direitos humanos fizeram com que nunca fosse verdadeiramente popular ..." 
 
O "Atos Humanos" é um relato comovente dos acontecimentos dramáticos desencadeados pela imposição da lei marcial imposta em 1979.
 
 
Ao cair desta tarde leio aqui: "A democracia sul-coreana recusou a lei marcial do Presidente Yoon.
O partido do chefe de Estado conservador, a oposição e milhares de sul-coreanos protestaram contra decisão dramática. Militares chegaram a entrar e bloquear a Assembleia, mas o “caos” durou pouco."
A democracia sul-coreana recusou a lei marcial do Presidente Yoon"

O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, surpreendeu tudo e todos quando, no final da noite desta terça-feira (hora local), tomou a decisão dramática e sem aviso prévio de declarar a imposição da lei marcial em todo o território. Seguiram-se horas de “caos” e tensão na Assembleia Nacional, em Seul, com o destacamento de soldados, a publicação de um decreto militar a proibir “toda a actividade política” e milhares de manifestantes em protesto nas ruas."...
 
"A democracia sul-coreana recusou a lei marcial do Presidente Yoon
Tudo começou quando Yoon fez um comunicado ao país a acusar o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, de “actividades anti-estatais”, de “conspiração para uma rebelião” e de simpatizar com a Coreia do Norte."
 
E, no mesmo artigo do "Público" : "A última vez que a lei marcial tinha sido declarada na Coreia do Sul foi em 1979, depois do assassinato do ditador Park Chung Hee. Pouco depois, o general Chun Doo-Hwan liderou um golpe militar e assumiu o poder, tendo governado o país com mão de ferro, antes de permitira transição para a democracia"
 

Agora, se bem entendo a notícia, o presidente da Coreia do Sul impôs a lei marcial, mas depois recuou, acusando o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, de “actividades anti-estatais”, de “conspiração para uma rebelião” e de simpatizar com a Coreia do Norte.". 

Perceberam tudo até aqui?
Ainda bem. Percebi que, a partir daqui,

Trump é amigo de Putin, que é amigo Kim Jong-un, do qual é amigo o partido maioritário da Coreia do Sul. 
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Actualização - 04/12/24
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Hoje, tinha iniciado comentário sobre BOMBEIROS BOMBISTAS, 
quando caiu a notícia sobre o que se passa nas Coreias.