Vivemos tempos encharcados de informação e desinformação.
Putin, ele mesmo ou em seu nome, não pára de ameaçar o Ocidente Europeu com o uso do potencial nuclear que tem às suas ordens se e quando entender que o deve fazer.
Bluf ou intenção determinada, as opiniões divergem.
Irá mesmo Putin desencadear uma ofensiva contra a União Europeia para mostrar aos russos e ao mundo que o seu esmagador poder nuclear não é apenas suporte de uma declaração de intenções mas uma efectiva arma da vontade de alargar o domínio russo em toda a Europa?
Há quem acredite, que sim, que mais dia menos dia, mais mês menos mês, mais ano menos ano, Putin incendiará a Europa que não se sujeite ao seu diktat contrário à libertinagem que ele, com a bênção de Cirilo I, consideram estar a corroer os valores da civilização europeia.
Há quem não acredite; Putin não é tão tolo a ponto de desencadear uma guerra nuclear na Europa que se alastraria a todo o planeta e exterminaria a espécie humana, incluindo Putin e seus familiares e amigos.
E há quem não queira acreditar, quem nem sequer pensa ou quer pensar no assunto. Pensar para quê, se o pensamento é semente de ansiedade e angústias e as minhas valências valem nada?
Há ainda quem tenha solução para acabar com a guerra, porque sim, há quem esteja em guerra, e não só na Ucrânia e no Médio Oriente.
A solução óbvia é negociar a paz!
Como é que isso se faz? Trump candidato à reeleição, prometeu resolver, logo que tomasse posse, o conundrum numa semana, ou menos. Trump presidente-eleito já admitiu que não será tão rápido alcançar o objectivo que milhares de milhões certamente desejariam ver concretizado.
Putin, esclarece: temos capacidade para atingir e destruir qualquer objectivo sem que nenhum meio de defesa, nuclear ou outro, o possa impedir. Dito de outro modo: não haverá guerra porque não haverá quem nem como possa impedir a nossa marcha intocável e gloriosa de purificação do mundo.
E desafia Trump:
Xi Jinping, ouve e medita.
Também ele é candidato a Governador-Geral do Mundo.
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