ARTE ULTRACONTEMPORÂNEA DE ROUBAR DO CASAL RENDEIRO
Vai ser mais um quebra-tolas tolas dos agentes da Judiciária e especialistas que eles convoquem para provar que uma obra dita ultra contemporânea é original ou cópia.
Mais fácil será provar que a mulher de rendeiro descaminhou activos pertencentes ao Estado e de que ela foi nomeada fiel depositária.
Mais difícil, conhecendo os hábitos judiciários em Portugal (e não só; os caminhos da Justiça são globalmente ínvios), será colocá-la na prisão em cumprimento da pena pelo crime cometido.
Até porque a senhora Rendeiro poderá invocar a jurisprudência do senhor bispo auxiliar de Lisboa: só me prendem se prenderem todos os grande ladrões desta terra; que são vários e muito mais ladrões do que eu e o meu intelegentíssimo esposo. Ou há moralidade ou ninguém vai preso!
Onde páram estes quadros de Paula Rego e Amadeu Souza-Cardoso?
Parece estranho. Tanto mais estranho quanto o facto de essas obras não terem sido incluídas no inventário das obras arrestadas.
Trama tramada para um policial empolgante.
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