Muito consideram que o Chega deve ser confrontado no campo das ideias.
Ana Gomes afirmou durante a campanha para as presidenciais que o Chega foi legalizado pelo Tribunal Constitucional com fundamento no articulado do programa que submeteu, e que iria requerer a reapreciação daquela legalização com fundamento na disparidade entre o programa do Chega e a sua prática política.
É um confronto de ideias, democrático, portanto.
Espera-se que o Tribunal Constitucional não atire a sua decisão para as calendas.
Ana Gomes apresenta participação na PGR para extinguir Chega
Ana Gomes, que foi candidata socialista às presidenciais, entregou uma participação à Procuradoria-Geral da República (PGR), pedindo que sejam feitas as diligências necessárias para avaliar a legalidade do Chega, o partido liderado por André Ventura. A notícia foi avançada esta quinta-feira pelo Diário de Notícias. Segundo o jornal, a ex-eurodeputada apresenta na queixa uma lista com mais de 40 pontos, pedindo à PGR que "instrua o Ministério Público a desencadear um processo de reapreciação da legalidade do partido Chega pelo Tribunal de Contas e de consideração da eventual extinção judicial desse partido". Ana Gomes pede ainda que seja investigado a origem do financiamento do partido, bem como as "agressões, ameaças e incitamentos à violência", das quais também se sente alvo. A participação será também enviada para a presidente da Comissão Europeia, o presidente do Parlamento Europeu, o diretor da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia, o secretário-geral do Conselho da Europa, o secretário Geral da Organização das Nações Unidas e os diretores da Europol e do Eurojust.
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