Friday, October 13, 2023

POSTAIS DE BERLIM

 

Martin Luther fundador do Protestantismo Reformador, tinha uma estátua em Berlim erigida em 1895. No final da década de 30, o processo revolucionário comunista removeu a estátua de Lutero e colocou uma a glorificar Vladimir Lenine. A estátua de Lutero viria a ser recolocada no local original em 1945 e ali se mantém desde então.

 
"Best bad food in town"
A jovialidade que tanto nos espantou durante a nossa primeira visita a Berlim, em 1986, três anos antes do derrube do muro pareceu-nos desvanecer-se a partir de 1989, ano em que visitámos o muro pela segunda vez, entretanto derrubado. Que levava tanta a gente jovem a exibir uma alegria estranha? Estranha porque viviam, rodeados por um muro (uma prisão ...) de onde se saía ou entrava  quase exclusivamente por via aérea. Parecia paradoxal. 
Agora, o muro (a parte dele não derrubada ou reconstruida) continua a ser atracção turística mas sem a alma que habitava nos corações felizes por viverem em liberdade, porque foi escavacado pela alegria dos alemães separados durante 28 anos, desde a madrugada de 13 de agosto de 1961 a 9 de novembro de 1989.
É a banalização da liberdade; Só lhe damos valor quando se perde. 

 
Sansoussi, em Potsdam


Ponte dos Espiões, era esta, na estrada que liga Berlim a Potsdam. Na Conferência de Potsdam decidiram os aliados a forma de administrar a Alemanha e a divisão de Berlim entre eles.

Palácio do Reishtag

Arquitectura moderna em Berlim

 

CUBE Berlin smart office building


Berlim, Rathaus

 


O mais imponente museu de Berlim,  Pergamonmuseum, e também o mais visitado, não vai poder ser visitado durante os próximos anos. Fecha para obras de renovação. 

Quem quiser ter uma ideia do que era o altar de Pérgamo no seu sítio original, pode ver uma encenação a uma distância próxima: Pergamonmuseum. Das Panorama

more: here


  Curiosidade: O primeiro semáforo europeu foi colocado em Berlim em 1924. Ainda lá está.



1 comment:

Pinho Cardão said...

Muito bons, caro Rui, este e o post anterior.
E, dizes bem, com a continuação a alegria desvanece-se. É a vida!