Há cerca de meia hora, os sete juízes presentes, quatro baldaram-se, do Supremo do UK tornaram pública a sua decisão unânime: Boris Johnson obrigou a rainha a encerrar o Parlamento Britânico com uma justificação ilegal.
- E, agora?
- Agora sabe-se lá! Nem eles sabem.
- Mas a rainha não podia ...
- A rainha de Inglaterra é uma marioneta. Põe o dedo onde o manipulador quer.
cf. aqui
Horas depois ...
BoJo está em Nova Iorque para participar na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Prevê-se que voe esta noite para Londres.
Entrevistado junto do seu compincha Trump afirmou que respeita a decisão do tribunal, mas discorda, acrescentando que a questão principal é outra: sair da UE em 31 de Outubro.
Vai preparar um discurso para a rainha nesse sentido.
- Venha daí, Majestade, ao Parlamento e leia este discurso aqueles palermas.
E a rainha vai?
BoJo está confiante que sim.
Entretanto, o pusilâmine Jeremy Corbyn, viu aprovada pelos delegados ao congresso do partido trabalhista a sua proposta de não se comprometer para já (até quando?) a favor ou contra o Brêxit.
BoJo será um trapalhão mentiroso, Corbyn é um borrabotas.
“I have the highest respect, of course, for the judiciary and the
independence of our courts,” he told the audience. “But I must say I
strongly disagree with the judgment, and we in the UK will not be
deterred from getting on and delivering on the will of the people to
come out of the EU on 31 October, because that is what we were mandated
to do.”
There was a major policy agenda planned, he said. “And to do that we
will need a Queen’s speech to decide how we are going to do that.
“I think that is what the people of my country, the UK, want to see.
They want to see us getting on with a strong domestic agenda, and they
want to see Brexit delivered by 31 October.”
It remains unclear how Johnson and his team plan to respect the
ruling while also allowing for an imminent Queen’s speech, and it seems
likely Downing Street is still deciding how to respond in the coming
days.