Wednesday, February 19, 2020
O RAPTO (FRUSTRADO) DE NETO DE MOURA
Tiago Rodrigues foi Prémio Pessoa em 2019.
Não é um desconhecido, não é, certamente, um imaturo irresponsável.
Ontem ouvi J M Júdice, no seu espaço televisivo da Sic Notícias, acoimá-lo "grunho", o mesmo é dizer porco, grosseiro, colocando-o no mesmo o patamar de"grunhice"daqueles que no estádio de Guimarães no fim-de-semana se afirmaram racistas num jogo de futebol em que participava pelo menos um jogador (Marega) não branco, que, reagindo aos insultos, saiu do campo.
E porquê?
Porque Tiago Rodrigues escreveu um texto satírico para ser levado à cena no D. Maria II anunciado no site do teatro nacional como "O Rapto de Neto de Moura".
O sindicato dos juízes considerou que o texto era bullying, e o encenador recuou. Agora será "Catarina e a Beleza de Matar Fascistas"
O acontecimento vem contado, p.e, aqui, não vou resumir. Convém ler tudo.
A Tiago Rodrigues, Prémio Pessoa, faltou a firmeza de carácter que Marega demonstrou quando se viu ameaçado pelos "grunhos".
E a peça saiu-lhe ao contrário.
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